Blog da Escola Estadual Maria Antonietta de Castro.
*** Escola Fundamental I de Ensino Integral ***


Sobre


O Que é a Escola Maria Antonietta?


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A frente da escola estadual

     A Escola Estadual Professora Maria Antonietta de Castro, situada na capital da cidade de São Paulo é uma escola pública de Fundamental ciclo I (do Primeiro Ano ao Quinto Ano) de ensino integral. 

     Seu atendimento ao público é feito no endereço Avenida João Simão de Castro, 785, Vila Sabrina, de segunda a sexta-feira.

O quadro de ferro fincado desde sua inauguração

     A escola foi fundada em 13 de junho de 1986 sob o governo de André Franco Montoro e seu secretário Paulo Renato Costa Souza do estado de São Paulo.

     Desde o ano de 2015, a escola Maria Antonietta de Castro passou a ser de ensino integral, mudando totalmente sua estrutura para dar mais escolaridade aos seus alunos.

     A missão da escola é educar com amor e procurar sempre valorizar o aprendizado de seus alunos.

Curiosidade: Quem Foi Maria Antonietta de Castro?



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Imagem: Histeduc

     Pioneira no campo da Educação Sanitária e da Enfermagem em Saúde Pública deve ser lembrada como exemplo de dedicação e luta pela conquista de um espaço feminino no campo da saúde.
     Maria Antonietta de Castro foi uma das primeiras Educadoras Sanitárias do país e fez parte do Primeiro Curso de Educadoras Sanitárias do Instituto de Higiene de São Paulo.
     Maria Antonietta Mendes de Castro nasceu em Itapetininga em 1892 e faleceu em São Paulo, em outubro de 1984. Concluiu o curso primário em sua terra natal, em 1904.
     Não se sabe em que ano e por que motivo mudou para São Paulo.
     Já na capital, diplomou-se na Escola Complementar e, em 1910, na Escola Normal de São Paulo, trajetória que se assemelha à de outras tantas mulheres, que encontraram no magistério uma das poucas possibilidades de dar continuidade aos estudos após a conclusão do ensino primário. Opção comum tanto para mulheres que precisavam trabalhar para garantir a sua sobrevivência e que pretendiam efetivamente lecionar, como para aquelas que buscavam se preparar ao casamento ou ainda, as que almejavam a profissionalização em outras áreas, uma vez que o magistério se configurou num dos únicos espaços da atuação profissional respeitável para as mulheres da classe média até pelo menos o final da década de 1930. Concluído o curso, retornou ao interior do estado, onde atuou junto ao Grupo Escolar de Indaiatuba, sendo removida, em 1914, para o Grupo Escolar Oswaldo Cruz, na capital. Vale lembrar que as remoções das professoras, após os primeiros anos de exercício profissional, não se constituíam num falo incomum para a época: muitas eram as formas acionadas para retornar a São Paulo, onde provavelmente se encontravam melhoras condições de vida e trabalho.
     Em 1925, com 33 anos de idade e 14 anos de exercício profissional, a vida de Maria Antonietta tomaria uma nova direção. Atendendo ao convite do diretor geral da Instrução Pública, Pedro Voss, foi nomeada como educadora sanitária e comissionada junto ao instituto de Hygiene de São Paulo para a realização do recém-criado curso de educadores sanitários, deixando o magistério primário. A criação desse curso, que representou a possibilidade de reorientação profissional para todo um grupo de professoras dessa geração, deve ser compreendida no âmbito das propostas modernizadoras de intervenção no campo da saúde pública implementadas em São Paulo na década de 1920. Instituído pelo Decreto 3.876 que reorganizou o Serviço Sanitário de São Paulo, o curso consubstanciou-se numa das expressões da política de saúde pública implantada pelo sanitarista Geraldo de Paula Souza. O sanitarista, então diretor do Instituto de Hygiene e do Serviço Sanitário de São Paulo, em conformidade com os moldes norte-americanos aprendidos em seu curso de doutoramento, realizado junto à Universidade de Johns Hopkins, em Baltimore. Concebendo os problemas de saúde como resultado da falta de educação e, nessa medida, atribuindo a possibilidade de superação dos graves problemas gerados pelo crescimento urbano, a reforma sanitária de 1925 teve na criação do curso de educadores sanitários e dos centros de saúde as suas principais inovações.

     Os dados biográficos de Maria Antonietta de Castro foram extraídos de documentos localizados no Centro de Memória de Saúde Pública/Faculdade de Saúde Pública/USP.

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